Empreendedorismo durante a crise do Covid-19

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No ano de 2020 o mundo passa por uma crise de Covid-19, e o isolamento social já não é mais uma opção, mas uma obrigação. A pandemia causada pelo coronavírus atingiu não só o sistema de saúde, provocando milhares de mortes no Brasil e no mundo, mas também teve um impacto na economia e muitas empresas precisaram fechar as portas, os pequenos empreendedores e até mesmo funcionários que perderam empregos tiveram que se reinventar para minimizar os prejuízos.

De acordo com dados divulgados pela Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (Abcomm), as vendas pela internet aumentaram 100% no Brasil, por conta do coronavírus, como é o caso do Brechó Melhores Amigos de Catuípe, que realiza a venda das peças em plataformas online.

O Grupo Melhores Amigos estava arrecadando roupas para a realização de um brechó físico o intuito era de levantar fundos para pagar contas em clínicas veterinárias, porém com o início da pandemia de Covid-19 tiveram que buscar por outras alternativas.

Kelly Eduarda Alves Batista é uma das administradoras do grupo e explica que, quando começou a surgir os primeiros casos em municípios próximos os planos de um brechó físico foram por água abaixo “tínhamos muitas roupas mas não podíamos fazer o brechó, estávamos preocupadas porque precisávamos pagar as contas e também não havia lugar para guardar aquelas sacolas de roupas”.

Então integrantes do Grupo tiveram a ideia de realizar um brechó online onde as peças de roupas seriam vendidas em plataformas como Whatsapp e Instagram “ quando decidíamos que as vendas seriam online não tínhamos noção que daria tão certo, queremos manter o brechó ativo por muito tempo”  ressalta Kelly.

O Grupo Melhores Amigos atua em prol da causa animal a dois anos no município de Catuípe e tem como intuito resgatar e proteger animais de rua. Além do Brechó online eles possuem outras campanhas como Troco Solidário, Doe amor doe ração, Ação entre amigos e O frio vem para todos.

Este não foi o único setor investido pela população muitos estão descobrindo novos talentos e se dedicando ao trabalho autônomo como a fabricação e venda de máscaras de tecido, que tem auxiliado na prevenção do covid-19.

A costureira Gislaine Ramos da Rosa começou a fabricação de máscaras por encomenda, logo no início da pandemia quando a OMS divulgou que a população poderia usar máscaras de tecido “ entrei em contato com minha cunhada Rosimere Vieira que é costureira em Canoas e já estava vendendo máscaras lá , ela me passou as medidas e me auxiliou na produção” .

Para muitas famílias a confecção de máscaras virou um complemento na renda, “ quando minha filha divulgou que eu estava fabricando surgiu muitas pessoas querendo comprar, com certeza isso auxiliou muito em minha renda “ explica a costureira.

A confecção das máscaras se tornou um passatempo, que mistura talento e solidariedade, para costureiras amadoras e profissionais para Gislaine a profissão é motivo de orgulho “ minha cunhada Rosemeire me falou algo e me tocou muito, foi que Deus havia dado esta profissão para a gente salvar vidas, por isso continuou fabricando e fazendo minha parte, para evitar o Coronavírus”.

O ramo de confeitaria também cresceu em alguns municípios, como fabricação de bolos no pote, pão e doces. A venda é realizada por encomendas no whatsapp e a entrega é na casa do cliente.

Para Amanda Louise a produção de bolos no pote era algo impensável, e agora é sua única renda, a ideia surgiu após assistir videos no Youtube. “ enquanto eu assistia uns um vídeo apareceu  “faça e venda” e nele tinha doces, bolos, enfim… olhei o vídeo, não dei muita bola, até que um dia estava trabalhando e pensei, vou fazer bolo de pote para vender, levantei e fui atrás dos ingredientes e potinhos, sem nenhuma experiência, isso em um sábado à tarde”.

No domingo ela fez o bolo e o recheio postou em redes sociais e se surpreendeu com o retorno “vendi tudo naquele mesmo momento, lucro de R$100,00 no domingo. Foi onde comecei fazer e não parei mais, as vezes paro e penso, era pra ser!”.

Amanda trabalhava em um mercado da cidade, meio turno de operadora de caixa mas com o tempo os pedidos foram aumentando, e ela já não dava conta “sempre tive o desejo de ter algo meu, e trabalhar para mim, apostei em sair do mercado e tentar viver disso. Acredito que acertei na minha escolha, hoje faço os bolos, e mais alguns doces, vendo bem e o melhor, faço meus horários”.

Os planos para o futuro da confeiteira é abrir algo voltado aos doces com muitas variedades “ espero que essa pandemia passe logo, e que tudo normalize, pretendo expandir meu negócio nos próximos anos” explicou Amanda.

 

Texto e fotos: Evelin Ramos

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