Uma pandemia sem fronteiras

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Confira o relato de alguns catuipanos que vivem no exterior e enfrentam a Covid-19 longe da família.

De uma hora para a outra, tudo mudou! A incrível força de um pequenino vírus conseguiu alterar a rotina do Planeta Terra! O mundo parou! Em tempos de pandemia, em um mundo globalizado, veja o relato de alguns catuipanos que vivem no exterior e enfrentam o Coronavírus.

Para quem está no Brasil, ou seja lá onde estiver, o momento é de uma fase muito penosa, tensa, que gera muitas angústias, medos e muda a visão de viver e encarar os desafios. Estar do outro lado do mundo e ainda se preocupar com quem por aqui está, requer muita sabedoria e fé.

Rafael Quatrin- mora em Portugal

“Em 2020 estava na Inglaterra, em Londres e trabalhava em uma pizzaria, logo em março de 2020 deu o primeiro lockdow e fechou tudo, ficando abertos apenas mercados e farmácias e os restaurantes apenas com entregas, sem atendimento ao público, levando o mesmo a trabalhar, mais do que o normal. Foi difícil por que Londres é uma cidade “muito viva” e de uma hora pra outra tudo mudou. O primeiro  Lockdow durou 4 meses e quando reabriu, fui trabalhar na churrascaria nova que estava abrindo “Fogo de Chão”, em Londres. As pessoas não aguentavam mais ficar em casa, então teve muitas aglomerações. Mesmo sempre muito protegidos, tomando todas as precauções, tínhamos medo. Até que veio a segunda onda e fizeram o segundo lockdown, em novembro, e aí fui a Itália visitar a minha filha Julia, que mora lá e acabei voltando visitar a família no Brasil, ficando dois meses e retornando ao exterior.  O principal disso que vivemos é o medo, ver as pessoas apenas vivendo, pois é notável que as pessoas não estão felizes, não estão alegres. Não precisava ser tão difícil das pessoas não poder se ver, famílias sem poder se reunir. A dor de não poder comemorar as datas festivas como o Natal, agora a Páscoa. As pessoas não se seguraram no Natal e se reuniram, precisando vir a terceira onda e fechar tudo novamente. Depois que voltei do Brasil, vim para Portugal, e aqui estou. Está tudo parado/fechado há uns vinte dias. Agora começaram um plano de reabertura de algumas atividades após a Páscoa em que irão liberar alguns segmentos a mais, como os restaurantes e em maio reabrirá praticamente tudo. Agora já reabriram as creches e Ensino Fundamental, e depois início de abril abrirá o ensino médio e universidades. Tudo com limitações de pessoas. Estão muito preocupados pois nas datas comemorativas a tendência é ter aglomerações e aí, entra o perigo novamente”

 

Jaciara Bonatto – mora nos Estados Unidos

“Vim aqui para falar um pouquinho da nossa experiência morando em San Diego, Sul do estado da Califórnia-USA. Como todo o lugar do mundo aqui também foi e continua sendo afetado pela pandemia. Lembro ano passado as prateleiras dos supermercados vazias, pessoas comprando comida para estocar, lockdown, notícias de pessoas morrendo, o medo chegando em todas as casas, medo de ficar doente, perder o emprego ou até morrer. Enfim, não muito diferente de outros países. Trabalhei num hospital como enfermeira, mas na área de saúde mental que hoje é a minha especialidade, não tive contato com pacientes de covid, mas mesmo assim tínhamos que tomar todas as medidas preventivas. Todos os pacientes novos que chegam ficam em quartos isolados até receberem o resultado do teste. Quando o teste for negativo ai são transferidos para a área comum dos leitos. Se o teste vier positivo ou o paciente é sintomático ai transferimos para outro hospital para cuidados clínicos. Atualmente aqui em San Diego tudo está funcionando, mas com adaptação. Por exemplo, tem limite de pessoas que podem circular dentro de lojas e supermercados para evitar aglomerações. Então não é incomum ver filas nas portas de supermercados ou grandes lojas como por exemplo a Apple. Os restantes estão funcionando mas apenas com 25% das mesas ocupadas internas. Baladas e bares de aglomeração não são permitidos mais. Escolas públicas continuam com aulas online mas com previsão de reabertura de aulas presencias dia 14 de Abril. Aqui a vacina chegou em Dezembro, como sou enfermeira considerada na linha de frente recebi a primeira dose antes do Natal. Assim como no Brasil e outros países aqui segue a vacinação pelos grupos prioritários. Ainda tem muita gente que não se vacinou. Meu marido tem 42 anos e não sabemos quando estará disponível para ele. Também tem muita gente que não aceitou se vacinar, pelo motivo de ser uma vacina nova, com poucos estudos e testes sem uma comprovação ou promessa de eficácia. Percebo que tudo teve que ser transformado desde a pandemia. Muitas pessoas fazendo exercícios ao ar livre, piquenique familiar, aulas de música, danças e outros ao ar livre.  A máscara virou parte da nossa rotina, é obrigatório usar máscaras e as pessoas respeitam. Eu sinto uma dor no meu coração pelas crianças que estão passando fome, necessidades e abusos em função da pandemia…. Sinto pena das famílias que sofrem a perda dos seus entes queridos. Ainda quero fazer um trabalho social para poder ajudar de alguma forma. Enquanto isso vamos cuidando da nossa saúde mental e física, e torcendo que o fim da pandemia chegue logo”.

 

Régis Fernando Baroni – mora no Reino Unido

“Esse último ano de pandemia mundial com certeza está sendo muito difícil para todos, é uma batalha diária que exige muito sacrifício, cooperação e disciplina.

Em nossa casa aqui em Liverpool na Inglaterra onde vivemos há mais de 5 anos, não foi diferente, muitas idas ao mercado com receio de nos aproximarmos demais de alguém ou tocar em algo contaminado. No final de janeiro deste ano tivemos o pico da pandemia onde em um dia o número de novas infecções chegaram a 50 mil e o número de mortos a 1200, o país estava em alerta.

Mas o que tem, nos fortalecia em meio a tudo isso é a nossa fé, nesse período de caos tentamos ao máximo não nos deixar vencer pelo medo, incerteza ou dificuldades, mas buscamos nos aproximar mais de Deus, orando, louvando e tendo a certeza que ele está conosco em todos os momentos e nos tem guardado até aqui.

Um ponto positivo e que nos deixa otimistas é que aqui na Inglaterra no momento estamos bem adiantados em relação a vacinação comparado a outros países, e os números de contaminações e mortes vêm caindo, o que significa que a vacinação de massa está funcionando, sendo que o governo nos prometeu em um novo plano de que a partir de abril até junho muitas restrições serão retiradas e se tudo ocorrer de acordo, teremos uma certa normalidade até o verão.(Que começa em junho aqui na Europa)

Não podemos deixar de enaltecer que se não fosse a cooperação da maioria dos cidadãos que acataram as restrições do governo, nada disso seria possível, e também ao governo britânico que deu suporte a muitos donos de empresas e todos trabalhadores em geral que receberam ajuda financeira para se manter durante o lockdown. Mesmo assim muitas famílias perderam entes queridos e a situação não está totalmente controlada, por isso mantemos as precauções mesmo após o pior teoricamente já ter passado.

Enfim desejamos a todos os Catuipanos que não percam a fé, e que busquem conforto e paz em Jesus, pois por mais difícil que seja esse momento, temos que ter esperança que dias melhores hão de vir. Que a Paz de Deus esteja com todos.”

 

Carlos Augusto Pizolotto – Cientista de pesquisa/ pesquisador no departamento de Agricultura e Ciências da Universidade de Idaho, Estados Unidos.

Os Estados Unidos ultrapassaram no dia 23/02/2021 o marco espantoso de 500 mil mortes por Covid-19 em pouco mais de um ano desde que a pandemia de corona vírus fez suas primeiras vítimas conhecidas no país, na Califórnia. O ano de 2020 foi bem complicado em virtude de não termos ficado em “lockdown”, tivemos algumas restrições, mas em geral o país continuou em pleno funcionamento. No estado de Idaho, onde resido atualmente os casos superam 180 mil para uma população de 1.6 milhões de habitantes. A maioria da população tem se adaptado ao “novo normal” e faz uso de máscara em locais públicos, sendo que, em tais locais como supermercados, bares e pubs, as máscaras e álcool em gel são ofertados gratuitamente. Desde o início da pandemia o governo tem disponibilizado um auxílio emergencial para as famílias necessitadas. Em Idaho a vacinação iniciou de forma lenta, no momento pessoas acima de 16 anos já estão aptas a vacinação. Recebi a primeira dose da vacina em 26/03/2021. A expectativa é que possamos ter reduzidas as restrições de convívio social no próximo mês de julho, pois a meta é que a população esteja vacinada em sua totalidade ou quase até 4 de julho, data da independência dos Estados Unidos.

 

 

 

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